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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou nesta quinta-feira (03) que a Polícia Federal (PF) marque uma data para ouvir o ministro da Educação (MEC) Milton Ribeiro, acusado de suposto “crime de homofobia”.
Em outubro, Toffoli pediu que Ribeiro preste depoimento para que depois o ministro possa analisar a abertura ou não de um inquérito.
Na decisão, Toffoli solicitou que a PF deve efetivar a escola de dia e horário para que o depoimento seja prestado. Ele também indeferiu o pedido do Movimento Nacional dos Direitos Humanos de participar do depoimento, afirmando que “tais intervenções” não são possíveis nesse momento da investigação.
“Acho que o adolescente, que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo (sic), tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe”, disse Milton Ribeiro em entrevista ao Estadão.
A acusação de homofobia foi feita pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.
Segundo a PGR, as afirmações do ministro poderiam ser vistas como ilegais por incitar ou induzir o preconceito ou a discriminação.