Política

Rosa Weber: ‘Refletir sobre direitos humanos é obrigação de governantes’

Nesta quinta-feira (10), a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber comentou no Plenário da Corte sobre o Dia Mundial dos Direitos Humanos, comemorado hoje.

“Trata-se de data de singular importância na história da luta permanente do povo pela conquista e pela preservação de seus direitos básicos contra a opressão e o abuso de poder”, afirmou a ministra da Corte.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Weber ressaltou ainda que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que hoje completa 72 anos, estabelece que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.

A ministra lembrou que este ano, em abril, também foram comemorados 72 anos da Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Em país de tantas desigualdades como o nosso, refletir sobre as declarações de direitos não constitui mero exercício teórico, mas necessidade inadiável que a todos se impõe, governantes e governados”, disse a vice-presidente do STF.

Em discurso na Corte, Weber salientou que a Declaração Universal, assinada pelos membros da ONU em 1948, estabelece que “todos podem gozar dos direitos e das liberdades estabelecidos no documento, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Esses estatutos das liberdades públicas, segundo a ministra, representaram, “em conjuntura histórica de tempos especialmente sombrios, a repulsa à degradação da condição humana e às atrocidades que delas sempre decorrem, em respeito à necessidade de fazer prevalecer a ideia essencial de que cada indivíduo é detentor de igual dignidade e senhor de direitos e liberdades inalienáveis, entre os quais o direito à vida, o direito à liberdade, o direito à segurança em sua projeção global e o direito a ter direitos”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile