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O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse nesta sexta-feira (11) que o Ministério da Saúde vai editar uma Medida Provisória para requisitar todas as vacinas contra a COVID-19 no país.
Caiado publicou em suas redes sociais que o governo federal vai editar a MP para “tratar da centralização e distribuição igualitária das vacinas”.
O ministro Pazuello me informou que será editada uma Medida Provisória que vai tratar dessa centralização e distribuição igualitária das vacinas. Toda e qualquer vacina certificada que for produzida ou importada será requisitada pelo Ministério da Saúde.
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) December 11, 2020
O anúncio foi feito após a visita do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a Goiânia, a capital de Goiás, para acompanhar a inauguração de uma maternidade.
Após a postagem de Caiado, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também foi ao Twitter para criticar a intenção do governo federal de requisitar e centralizar a distribuição das vacinas.
Os brasileiros esperam pelas doses da vacina, mas a União demonstra dose de insanidade ao propor uma MP que prevê o confisco de vacinas. Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos.
— João Doria (@jdoriajr) December 11, 2020
Durante a visita à Goiânia, Pazuello afirmou que o Brasil ainda passa pela pandemia e que a imunização vai seguir um calendário nacional.
“A pandemia não acabou. Ela prossegue, vamos conviver com o coronavírus. Vamos chegar próximo a uma normalidade quando tivermos as vacinas, os antivirais que combatem efetivamente a doença”, disse Pazuello, segundo o G1.
Além disso, o ministro da Saúde acrescentou que “nenhum estado da federação será tratado de forma diferente” e que “nenhum brasileiro terá vantagem sobre outros brasileiros”.
Há alguns dias, Doria anunciou que a vacinação em São Paulo deverá começar em 25 de janeiro de 2021. Ontem (10), o governador informou que o Instituto Butantan já havia iniciado a produção da CoronaVac em sua fábrica na zona oeste da capital paulista, cuja capacidade de produção será de um milhão de doses diárias.
Para dar início à vacinação, no entanto, a CoronaVac ainda depende de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência aprovou ontem (10) os requisitos para o uso emergencial de uma vacina contra o novo coronavírus, mas nenhum fabricante obteve autorização até o momento.