Política

MP também investiga Aécio por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios investiga o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) para além do âmbito de supostas irregularidades eleitorais. A informação é do jornal R7.

Nesse sentido, procuradores emitiram parecer nesta semana em relação a inquéritos contra o parlamentar e ressaltam o fato de o tucano estar na mira da autoridades por suspeita de prática de três crimes diferentes: corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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No documento destacado pelo jornal, integrantes do MP registram a necessidade de essa investigação contra Aécio seguir sob competência da Justiça Federal, não na Justiça Eleitoral.

Divulgado nesta semana, o material é datado do mês passado, sendo assinado pelo promotor Clayton da Silva Germano. Além de Aécio, outras 15 pessoas são investigadas no caso que envolve a denúncia relacionada ao empresário Joesley Batista, do grupo J&F/Friboi.

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Segundo o Ministério Público, Aécio protagonizou ações criminosas em ao menos oito momentos:

  1. Recebeu R$ 60 milhões de forma indevida em 2014;
  2. Concedeu de vantagens indevidas para alguns partidos que apoiaram o tucano na candidatura à presidência da República em 2014;
  3. Pagou em dinheiro em espécie para Frederico de Pacheco de Medeiros, seu primo;
  4. Recebeu R$ 11 milhões por meio de empresas ligadas ao PSDB mineiro;
  5. Comprou imóvel superfaturado, em valor superior a R$ 17 milhões;
  6. Solicitou R$ 5 milhões, em 2016, a Joesley;
  7. Recebeu vantagens indevidas de empresas ligadas a pelo menos dois de seus aliados políticos;
  8. Usou de seu mandato (então como senador) para votar favorável a liberação de créditos milionários ao Grupo J&F.

Diante do parecer por parte do Ministério Público, a defesa de Aécio Neves divulgou nota. No conteúdo, o advogado Alberto Thoron afirma que seu cliente ficou surpreso com a postura dos promotores.

“A defesa do deputado Aécio Neves ficou surpresa com o posicionamento e vai recorrer da decisão, uma vez que há inúmeros precedentes por parte do MPF nos quais acusações idênticas feitas a outros candidatos foram encaminhadas pela instituição à Justiça Eleitoral”.

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