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Fachin Lula mensagens Lava Jato STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin aceitou um pedido da defesa de Lula para desistir de um habeas corpus, de relatoria do próprio ministro, em que pedia o acesso às mensagens roubadas da Lava Jato.
Por ora, a decisão inviabiliza uma decisão do plenário sobre a legalidade do uso do material pela defesa de Lula como provas da suposta “quebra de imparcialidade” de Moro e dos procuradores da Lava Jato.
Em novembro, Fachin havia submetido essa decisão ao plenário do STF, mas em dezembro, a defesa de Lula conseguiu o material após decisão do ministro Ricardo Lewandowski em outra ação.
Portanto, o debate, pelo menos por enquanto, poderá ficar na Segunda Turma do STF, que analisa a questão na sessão de hoje e onde as chances de vitória de Lula são maiores.
Há, no entanto, uma terceira ação, protocolada por Sergio Moro, na semana passada, sobre o mesmo assunto e encaminhada diretamente a Fachin, que é o relator da Lava Jato no STF.
A defesa de Lula quer tirar de Fachin a análise do pedido de Moro, para impedir Lula de usar as mensagens, e manter o caso sob a condução de Lewandowski.