Política

Além de acatar denúncia, STJ prorroga afastamento de Witzel por mais um ano e o proíbe de voltar a morar no Palácio das Laranjeiras

Além de acatar a denúncia da PGR, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também decidiu por unanimidade prorrogar o prazo de afastamento de Wilson Witzel do cargo de governador do Rio de Janeiro de 180 dias por mais um ano.

A prorrogação de um ano vale também para outras medidas cautelares. Witzel está proibido de:

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  • frequentar a sede do Poder Executivo
  • manter contato com servidores
  • morar no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governo.

Segundo a decisão, Witzel não pode, por exemplo, manter contato com outros investigados. Nesta quinta-feira (11), a denúncia do MPF contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por organização criminosa, foi aceita pelo STJ.

Com isso, Witzel se torna réu por corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A denúncia foi apresentada pelo MPF no âmbito da operação Tris In Idem, deflagrada pela PF em agosto do ano passado. A ação foi desdobramento da operação Placebo, que investiga corrupção em contratos públicos do Executivo do Rio de Janeiro.

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Segundo o MPF, os alvos do processo foram “pagamentos efetuados por empresas ligadas ao empresário Mário Peixoto ao escritório de advocacia de Helena Witzel. A denúncia também cita “pagamentos feitos por empresa da família de Gothardo Lopes Netto ao escritório da primeira-dama”.

De acordo com a acusação, a contratação do escritório de advocacia consistiu em artifício para permitir a transferência indireta de valores de Mário Peixoto e Gothardo Lopes Netto para Witzel.

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A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo afirmou que o grupo atuou de forma semelhante aos dois últimos governadores no Rio, com estrutura e divisão de tarefas em quatro núcleos básicos: “econômico, administrativo, financeiro-operacional e político”.

Na operação Tris In Idem, foram expedidos mandados de prisão contra o presidente do PSC Pastor Everaldo e o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Lucas Tristão.

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O então vice-governador do Estado, Cláudio Castro (PSC) e o então presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), André Ceciliano (PT), foram alvos da operação.

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