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O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), pode ter que devolver R$ 28 mil de verba da campanha eleitoral de 2020 destinados a uma suposta “empresa fantasma“. À rádio Jovem Pan neste sábado (13), o advogado especialista em direito eleitoral, Arthur Rollo, explica as possíveis consequências para o membro do PSOL, caso a irregularidade seja comprovada.
“Há fortes indícios de que se trata de uma empresa fantasma. Agora, a campanha de Boulos vai ter que justificar porque gastou R$ 28 mil em uma empresa que o Ministério Público não encontrou. Se essa empresa for fantasma, se houve uma declaração falsa, para onde foi esse dinheiro, tudo isso vai precisar ser esclarecido”, disse Rollo ao veículo de comunicação.
De acordo com o advogado, a falta de informações atualizadas das empresas já demonstram a falta de transparência e “esvaziam” o discurso de Boulos, que diz ser vítima de fake news e perseguição. “Uma coisa que já está demonstrada é a falta e transparência, não é perseguição. Pode configurar um crime de falsidade para fins eleitorais, pode mostrar irregularidade das contas prestadas e esses R$ 28 mil terão que ser devolvidos. Não é uma soma muito grande dinheiro, mas para quem propaga discurso de que faz tudo perfeito, esvaziou o discurso quando aplicado o dinheiro em uma empresa que não pode ser localizada”, disse o jurista.