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Na manhã desta segunda-feira (22), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse não ver a troca no comando da Petrobras como uma intervenção do presidente Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao chegar à Vice-Presidência, Mourão defendeu a criação de um fundo cujos recursos seriam utilizados para amortecer aumentos nos preços dos combustíveis.
Na semana passada, Bolsonaro anunciou a indicação do general Joaquim Silva e Luna como novo presidente da Petrobras. Se a mudança for confirmada pelo conselho de administração da companhia, que tem reunião marcara para esta terça-feira (23), Silva e Luna substituirá Roberto Castello Branco.
Questionado sobre os episódios da semana passada, Mourão negou que tenha havido intervenção. “Não, pô, está dentro da atribuição do presidente. O mandato do Roberto terminava dia 20 de março, poderia ser renovado ou não, a decisão é não renovar”, afirmou Mourão.
Para ele, não há como o governo interferir na política de preços da Petrobras e atribuiu a troca de comando a uma questão de confiança. “É uma questão de confiança na pessoa que está lá, pelo que o presidente colocou”, afirmou, complementando que, em sua opinião, talvez tenha havido “uma falta de comunicação do Roberto com o presidente”.
“Na minha visão, a solução para isso é se a gente conseguisse criar um fundo soberano com base nos royalties do petróleo e este recurso, quando houvesse essas flutuações, fosse utilizado para amortecer os aumentos. Não tem outra solução fora disso aí”, defendeu o general Mourão.