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Em coletiva de imprensa no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente Lula (PT) disse que foi vítima “da maior injustiça jurídica contada em 500 anos de história” e atacou os procuradores da Operação Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro.
“A quadrilha de procuradores da força-tarefa e o Moro entendiam que a única forma de me pegar era me levar para [os processos da] Lava Jato. Eu já tinha sido liberado em vários processos fora da Lava Jato. Eles tinham uma obsessão porque queriam criar um partido político e me criminalizar”, afirmou Lula.
“Nunca teve crime cometido por mim. Nunca teve envolvimento meu com a Petrobras. Todo o sofrimento que eu passei acabou. Estou muito tranquilo”, comentou. “Fui vítima da maior injustiça jurídica contada em 500 anos de história”.
Lula ainda disse esperar que Moro seja considerado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF): “Nós vamos continuar brigando para que o Moro seja considerado suspeito. Ele não tem o direito de se transformar no maior mentiroso da história do Brasil e ser considerado herói por aqueles que queriam me culpar. Deus de barro não dura muito tempo. Tenho certeza de que hoje ele deve estar sofrendo muito mais do que eu sofri”.
O ex-presidiário citou as conversas entre procuradores da Lava Jato e Moro obtidas por hackers e que, segundo o petista, demonstram a parcialidade do ex-juiz nos processos.
“Durante longos cinco anos, amplos setores da imprensa não exigiram nenhuma veracidade do Moro, dos procuradores ou da Polícia Federal para divulgar as mentiras que eles contavam a meu respeito. Mas agora nós estamos com um perito investigando os documentos, lá na PF, autorizado por um ministro da Suprema Corte”, disse o petista.
“O Moro fala que não reconhece a veracidade [das conversas vazadas]. Os procuradores dizem que não reconhecem. Mas, contra o Lula, não precisava provar que o documento tinha seriedade. Era preciso destruir. Era preciso evitar que esse cidadão pensasse em voltar a governar este país”, completou.