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Embora o governo esteja trabalhando para retomar o pagamento do Auxílio Emergencial ainda em março, a 1ª parcela da nova rodada deverá ficar para abril, disse nesta sexta-feira (12) o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Em entrevista a um portal de internet, ele declarou que o benefício vai variar de R$ 150 a R$ 375. Segundo Guedes, o Ministério da Cidadania está definindo a formatação do programa para decidir em que casos o beneficiário receberá o menor e o maior valor.
O ministro disse que a renovação do auxílio emergencial só não saiu antes porque a política tem um tempo próprio para autorizar os gastos extras: “Não há disputa. Ninguém está fazendo política subindo em cadáver”, rebateu.
Para Guedes, as contrapartidas fiscais exigidas na PEC Emergencial foram necessárias porque o governo não tinha condições de continuar a pagar um benefício de R$ 600. “Um auxílio de R$ 600 não seria sustentável e ia virar inflação, o que prejudicaria os mais pobres. Com R$ 600 por mais dois anos, a inflação vai a 5%, 6%, 7%”, argumentou.