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Em entrevista à CNN Brasil, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que uma das principais diferenças de sua gestão em relação à de Eduardo Pazuello será o “compromisso com as medidas de bloqueio do vírus”.
Na manhã desta sexta-feira (19), ao ser indagado sobre quais serão as diferenças dele em relação a Pazuello, o ministro afirmou que algumas “já estão postas”.
“A sociedade precisa entender que a política de bloqueio do vírus é uma política do Ministério da Saúde”, afirmou o cardiologista.
Entre essas medidas, Queiroga citou o uso de máscara, a higienização das mãos e o “distanciamento social responsável”, também chamado por ele de “distanciamento social inteligente”.
De acordo com ele, isso significa trabalhar no convencimento da sociedade de que o distanciamento é importante: “Precisa ter o empenho da sociedade”.
Queiroga ressaltou ainda que uma de suas prioridades no início da gestão será trabalhar pela abertura de novos leitos de UTI e na compra de insumos.
Ele defendeu também que, embora prefeitos e governadores também sejam responsáveis pela função, o ministério deve assumir a coordenação.
“O ministro da Saúde precisa ser o coordenador disso”, declarou.
Por outro lado, o cardiologista afirmou nesta sexta-feira que “a política do governo é evitar o lockdown”. “Agora isso não vai ser na caneta, vai ser trabalhando forte”, afirmou o médico, o qual havia declarado à CNN, na segunda-feira (15) que a medida “não pode ser política de governo” e só deve ser adotada em “situações extremas”.