Política

MPF move ação contra Pazuello por omissão na crise do oxigênio em Manaus

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Nesta quarta-feira (14), o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM) moveu uma ação contra o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por “improbidade administrativa” por omissão diante do agravamento da pandemia da Covid-19 no estado entre dezembro e janeiro.

De acordo com a ação do MPF, o Ministério da Saúde retardou as ações e não supervisionou o fornecimento de oxigênio antes do colapso que aconteceu no dia 14 de janeiro.

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Além de Pazuello, outras 5 pessoas são alvos do MPF: a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro; o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Luiz Otávio Franco Duarte; o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto; o secretário de Saúde do Estado do Amazonas, Marcellus Campelo; e o Coordenador do Comitê de Crise, Francisco Filho.

A investigação do MPF aponta que o ministério só conseguiu se reunir com a White Martins, empresa que fornecia oxigênio ao estado, às vésperas do colapso.

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Procuradores afirmam que, mesmo sabendo da crise de falta de oxigênio, o ministério e a secretaria de saúde do Amazonas só procuraram outras fornecedoras depois do colapso.

“Pazuello e seus secretários tinham ciência do vertiginoso e descontrolado aumento de casos no Amazonas na segunda metade do mês de dezembro”.

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Inicialmente, o governo federal alegou que foi informado do risco de colapso no dia 8 de janeiro. Depois de algumas alterações no discurso, o governo afirma que só tomou ciência do problema no dia 17 de janeiro.

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