Política

Seguindo Lula, Renan Calheiros vai pedir anulação da denúncia que o tornou réu no STF

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Após Lula conseguir a anulação de condenações, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) tentará seguir caminho semelhante e prepara um pedido de suspeição do ex-procurador-geral da República (ex-PGR), Rodrigo Janot, que apresentou as acusações que, em 2019, tornaram-no réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Com isso, Renan pleiteará a anulação da ação penal. Para embasar o pedido de suspeição, a defesa de Renan, investigado em nove procedimentos no STF, tem apurado as mensagens roubadas da Lava Jato nas quais o senador é citado.

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O material, obtido ilegalmente por hackeres, foi coletado pela Operação Spoofing, da Polícia Federal, e liberado a Renan na semana passada por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do STF.

Até então, apenas Lula havia obtido acesso às mensagens nas quais é citado pela força-tarefa.

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“Já fui citado em vários diálogos que só foram tornados públicos porque também fazem referência a Lula. Imagine, então, o que não aparecerá contra mim nas mensagens ainda não divulgadas? Lula foi o principal foco da Lava-Jato. O segundo fui eu. Ele foi o maior foco da operação em Curitiba. Eu, em Brasília”, afirmou o senador, que, além do pedido de suspeição, também avalia pedir a suspensão da aposentadoria de Janot como forma de “castigo pessoal”, disse Calheiros em entrevista ao O Globo.

Renan alega que Janot e os demais procuradores que o investigaram tinham “pretensões políticas” e viam nele, então presidente do Senado, uma forma de projeção.

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O advogado do emedebista, Luís Henrique Machado, diz ter lido até o momento “cerca de 5%” do material disponibilizado pelo STF.

“Além de se alegar a suspeição de um juiz, como no caso Lula, também pode se alegar a de um procurador, como Janot. No próprio caso Lula, o ministro Lewandowski levanta a questão do promotor natural. Não só o juiz, mas também o promotor deve guardar imparcialidade, pois não é parte no processo. Em relação a essa questão dos diálogos, são 740 terabytes. É um volume absurdo de diálogo. Em um exame preliminar, avalio que há um prognóstico bastante animador à eventual suspeição do ex-procurador-geral”, afirmou.

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Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do STF decidiu, em 2019, aceitar a denúncia da PGR e tornar Renan Calheiros réu por corrupção e lavagem de dinheiro. O senador é acusado de solicitar propina ao então presidente da Transpetro entre 2008 e 2010, Sérgio Machado, na forma de doações eleitorais a aliados políticos.

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