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O ministro Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que a Polícia Federal realize a oitiva de representantes de empresas acusadas de realizar disparos em massa de mensagens durante as eleições de 2018. A decisão ocorreu no âmbito do inquérito que investiga fake news e ataques contra à Corte.
O ministro solicitou ainda que os elementos e as provas reunidos em investigações de duas ações em andamento na Corte Eleitoral sejam compartilhados com o inquérito do Supremo sobre disseminação de fake news e ataques aos ministros da Corte, do qual ele é o relator.
As ações pedem a cassação da chapa presidencial eleita em 2018, formada pelo presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão.
No despacho, Moraes destaca que a oitiva dos nomes apontados deve ocorrer em até 15 dias. Devem depor: Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da Kiplix; Marco Aurélio Carvalho, sócio da AM4; Lindolfo Antonio Alves Neto, sócio da Kiplix e daYacows; Flávia Alves, sócia da Kiplix e da Yacows; Peterson Rosa Querino, ex-sócio da APP Mobile Desenvolvimento Multimídia Eirelli; José Como Pereira Filho, titular de 100% das quotas da Quick Mobile; e Rebeca Felix da Silva Ribeiro Alves, ex-funcionária daAM4.