Na manhã desta segunda-feira (03) durante evento na Fiesp, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu uma reforma do SUS e criticou reajustes de preços feitos por planos de saúde privados durante a pandemia.
“O Sistema Único de Saúde é um patrimônio de todos os brasileiros, devemos fortalecê-lo, não só na assistência especializada à saúde, mas sobretudo na atenção primária”, disse Queiroga. “Nós precisamos reformar o Sistema Único de Saúde. É claro que nós temos uma reforma tributária a ser analisada pelo Congresso Nacional, nós temos um ambiente político muito exigente, com muita divergência, redes sociais muito inflamadas”, afirmou
Ele acrescentou também que é necessário mudar modelo do SUS com melhor eficiência da alocação dos recursos. Queiroga também comentou sobre saúde suplementar, ao mesmo tempo que disse que não tem interesse em controlar preços, criticou a concentração no setor e a regra que permite à Agência Nacional de Saúde Suplementar regular os reajustes de planos de saúde, mas não os de planos individuais.
“Não é função do Ministério da Saúde intervir em política de preço, deixo bem claro aqui para não dizerem que estou querendo controlar preço da saúde suplementar, não quero e não é minha função, mas também não podemos achar que é normal determinadas seguradoras num contexto pandêmico querendo reajustar plano de saúde em 30%”, criticou.
