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Nesta quarta-feira (13), o ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, comentou o pedido da Polícia Federal (PF) de abertura de inquérito contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, por venda de decisões.
Deltan relembrou o episódio, nas redes sociais, em que o STF barrou investigações fiscais sobre as esposas dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes no Inquérito das Fake News, em 2019, alegando “direcionamento” da Receita Federal.
Dallganol afirmou que os auditores demonstraram que as fiscalizações seguiram critérios objetivos, como foi explicado pelo Sindifisco na ocasião. “A fiscalização não tinha sido sugerida, pedida ou direcionada e não tinha qualquer relação com a Lava Jato, afastando a suspeita inicial infundada de que teria partido de procuradores“, disse o procurador no Twitter.
O ex-coordenador da Lava Jato relembrou trechos de uma nota do Sindifisco: “É incompreensível que Gilmar Mendes não se veja como um contribuinte comum, como qualquer outro brasileiro, suscetível de ter seu patrimônio e rendas verificados pela Receita Federal.”
Deltan diz que, apesar dos esclarescimentos, não há notícia de que o STF tenha revertido a suspensão das investigações.
Em 2019, o STF barrou investigações fiscais sobre as esposas dos Min. Dias Toffoli e Gilmar Mendes, no Inquérito das Fake News, alegando direcionamento. Contudo, os auditores demonstraram que as fiscalizações seguiram critérios objetivos. Siga a thread: https://t.co/aK70fhkUzp https://t.co/H8ECWwRwgW
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) May 12, 2021
Apesar dos esclarecimentos consistentes da Receita Federal, mostrando a objetividade da seleção dos contribuintes, não há notícia de que o STF tenha revertido a ordem para suspender as investigações. Vale conferir a nota inteira aqui: https://t.co/cS06Q7sJfH
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) May 12, 2021