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Na tarde desta quarta-feira (23), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, votou pela anulação do julgamento de março da Segunda Turma da Corte que declarou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no processo do triplex de Guarujá (SP).
Assim como Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, ele considerou que a avaliação sobre a imparcialidade do ex-juiz ficou prejudicada com a transferência do caso para Brasília.
Já existe maioria, no entanto, para manter a validade do julgamento. Votaram nesse sentido, em abril, Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber.
Em seu voto, Marco Aurélio disse Moro não teve o direito de defender-se no STF. “O habeas corpus ganhou alcance inimaginável”, afirmou.
Antes, no início do voto, disse os cidadão esperam previsibilidade da Justiça. “O Judiciário é responsável pelo restabelecimento da paz social momentaneamente abalada por conflito de interesses. Existe máxima de que algo que começa errado tende a complicar-se no passo seguinte”.