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Na tarde desta quarta-feira (30), um grupo composto por parlamentares, líderes sociais, partidos políticos, movimentos populares e coletivos protocolou um ‘super pedido de impeachment’ contra o presidente Jair Bolsonaro.
Ele reúne argumentos de outros de 122 pedidos já apresentados à Presidência da Câmara dos Deputados, atualmente ocupada por Arthur Lira (PP-AL).
Ainda nesta tarde, os parlamentares: Gleisi Hoffmann, Jandira Feghali, Talíria Petrone, Kim Kataguiri, Joice Hasselmann, Alexandre Frota e Marcelo Freixo se reuniram na Câmara para discursarem sobre o pedido.
O pedido de impeachment é fruto de negociações entre autores de pedidos anteriormente protocolados e cita uma série de supostos crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente da República.
Os autores acusam, no texto, sete tipos de crimes que Bolsonaro teria cometido durante seu mandato, como:
“Crimes contra a existência da União; Crimes contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes; constitucionais dos estados; Crimes contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; Crimes contra a segurança interna; Crimes contra a probidade na administração; Crimes contra a guarda e legal emprego de dinheiro público e crimes contra o cumprimento de decisões do Judiciário”.
O documento explica que os autores se reuniram virtualmente em 23 de abril para “buscar uma coordenação dos requerimentos”.
“Na ocasião, os presentes compreenderam, de maneira uníssona, que a elaboração de uma única peça, que viesse a sintetizar as suas manifestações específicas, poderia ter o efeito de provocar a resposta há muito aguardada na presidência da Câmara dos Deputados, com a instauração, afinal, do competente processo de impeachment”, diz o texto.