Política

STF nega acesso integral de Cunha a mensagens roubadas da Lava Jato

Foto: Ricardo Botelho / Brazil Photo Press / Ag. O Globo

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o acesso integral do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ao conteúdo da operação Spoofing. A decisão foi por plenário virtual e publicada na segunda-feira (31).

Cunha queria todas as mensagens roubadas dos integrantes da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro. Todos os ministros da 2ª Turma do STF seguiram o voto do relator Ricardo Lewandowski.

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Em maio deste ano, o próprio Lewandowski atendeu a um pedido da defesa do ex-deputado e concedeu o acesso a uma parte das mensagens da Spoofing. Na época, ele citou o direito à ampla defesa.

A defesa de Cunha então pediu que acesso à íntegra do material. Utilizou como argumento o fato da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter tido acesso e ele não, o que seria uma omissão da Corte.

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Em seu voto, o ministro considerou que Cunha não poderia pedir a extensão de acesso com base em uma ação da qual ele não faz parte.

“Não se pode buscar prevalecer a autoridade de uma decisão proferida em processo de natureza subjetiva à parte estranha àquela relação processual”, decidiu o ministro.

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Lewandowski afirmou ainda que o direito ao contraditório e à ampla defesa, argumentados por Cunha, são atendidos com o acesso às mensagens em que ele é citado por nome e que não estejam em segredo de justiça. São as mesmas regras adotadas para o acesso senador Renan Calheiros (MDB-AL), concedido em abril.

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