Política

Ministro de Minas e Energia diz que crise hídrica não acaba este ano

Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a crise hídrica não preocupa apenas em 2021 porque deve perdurar nos próximos anos.

O ministro de Estado e especialistas concordam que o nível dos reservatórios das hidrelétricas baixará ainda mais até dezembro, quando começa o período úmido, que segue até abril.

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“Evidentemente, nós não estamos preocupados só com 2021. Mas também com 2022, 2023, 2024. Porque os nossos reservatórios estão em níveis baixos e ficarão ainda mais baixos até o fim do ano. As coisas não vão se resolver em dezembro, muito menos em abril de 2022. É lógico que o nosso foco agora é prover a oferta necessária para que a gente passe sem maiores problemas por essa fase até novembro, quando o período úmido começa. Mas nós temos que fazer um trabalho de médio prazo para que possamos ter condições melhores nos anos vindouros”, disse Bento Albuquerque.

Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que grande parte das represas do Sudeste e do Centro-Oeste chegará ao fim do ano com menos de 10% de água.

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Bento Albuquerque pontuou que o presidente Jair Bolsonaro foi informado do risco de crise hídrica em outubro de 2020, quando fez uma apresentação em Power Point junto com o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, e com Rodrigo Limp, ex-secretário de Energia do MME e atual presidente da Eletrobras.

De acordo com o ministro, partiu do presidente a sugestão de criar uma campanha para incentivar a redução do consumo. A previsão é gastar R$ 120 milhões em comerciais na televisão, rádio e internet.

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Especialistas têm dito que o governo teve postura leniente na crise e deveria ter sido mais rápido na adoção de medidas de incentivo à redução do consumo.

Em resposta às críticas, o ministro reagiu: “É o que nós chamamos de comentarista de videotape, que comenta depois que aconteceu. Depois que aconteceu, é mais fácil dizer. Tem que ver as medidas que foram tomadas naqueles cenários. Eu acredito que as medidas que tomamos eram as medidas cabíveis naquele momento”.

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