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Nesta segunda-feira (04), o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) apresentou um ofício para a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto.
Frota afirma que as offshores mantidas por ambos configura os crimes de tráfico de influência, advocacia administrativa e improbidade administrativa. O deputado pede ainda que um processo criminal seja instaurado para apurar o caso das contas em paraísos fiscais.
Além disso, Frota também pede a “imediata” demissão de Guedes e Campos Neto de seus cargos.
As empresas do ministro e do presidente do BC estão declaradas à Receita Federal. Campos Neto não teria feito movimentações depois de assumir o cargo, mas a offshore de Guedes continua aberta e pode ter feito investimentos nos últimos 2 anos, segundo revelou a série Pandora Papers.
Frota afirma que a “seriedade das acusações” indica que o caso precisa ser investigado. O deputado afirma que as reportagens sobre o caso indicam que o Guedes pode ter agido para aumentar seus recursos, com a cotação do dólar aumentando de R$ 3,67 antes de sua posse para os atuais R$ 5,36. Os valores na contra offshore do ministro são em dólar.
Frota cita ainda o Código de Conduta da Alta Administração Federal. Segundo ele, Guedes e Campos Neto podem ter desrespeitado O artigo 5° do Código de Conduta.