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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encaminhou o relatório final da investigação aberta para apurar se a jornalista Patrícia Lélis mentiu ao afirmar que foi ameaçada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). De acordo com o relatório, ela apresentou uma denúncia falsa contra o filho do presidente da República.
“Ocorre que, durante a instrução processual, constatou-se, conforme Laudo Pericial no 9.883/19 (fls. 322/332) a existência de indícios de simulação na conversa que conteriam as palavras ameaçadoras atribuídas a Eduardo Bolsonaro, bem como pela impossibilidade de se afirmar que o autor de tais dizeres criminosos seria, de fato, o titular da linha telefônica constante no cabeçalho das mensagens, no caso, o imputado”, diz o documento.
“Com base em todos os elementos de informação colhidos durante investigação, verifica-se a existência de autoria e materialidade delitiva que indicam que a indiciada praticou o crime de denunciação caluniosa, uma vez que, de maneira dolosa, imputou falso crime a Eduardo Nantes Bolsonaro, fato esse que deu ensejo a instauração de processo criminal contra quem a indiciada sabia ser inocente”, aponta outro trecho do documento.
A acusação da jornalista foi feita a partir de mensagens que teriam sido trocadas com parlamentar, em 2019, quando ela trabalhava no PSC, antigo partido do deputado.