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A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou duas investigações preliminares sobre possíveis crimes cometidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por causa da posse de offshores (empresas) em paraísos fiscais.
O caso foi revelado pela série de reportagens Pandora Papers. A PGR apontou que tanto Guedes como Campos Neto informaram às autoridades brasileiras a existência dessas offshores e de contas bancárias no exterior vinculadas a elas.
A princípio, não haveria crime, já que elas foram declaradas. Guedes mantinha US$ 9,5 milhões, desde 2014, em uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas. Campos Neto tem três offshores, nas Bahamas e nas Ilhas Virgens Britânicas.
O ministro informou à PGR que havia se afastado da administração da offshore em dezembro de 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito. O presidente do BC disse que não fez movimentações depois que assumiu.