Política

Prescrição do caso tríplex não é reconhecimento de inocência de Lula, diz Moro

Na quinta-feira (09), o pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, Sérgio Moro, disse que a prescrição da pretensão punitiva do ex-presidiário Lula (PT) no caso do tríplex do Guarujá não é um reconhecimento de inocência.

Para ele, decisões relacionadas à Operação Lava Jato estão sendo anuladas por “motivos formais”.

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“A anulação é por motivos formais. Alguém falou que teve uma prova fraudada? Que teve algo sonegado da defesa do presidente? Não tem isso nem na decisão que o Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu em relação a ele. O que tem é o reconhecimento da prescrição. Passou o tempo hábil para poder ser julgado. E o escândalo de corrupção está lá”, disse Moro, durante fala no lançamento de seu livro ‘Contra o sistema da corrupção’ em um teatro na zona sul do Rio de Janeiro.

Moro citou também a decisão do STF de anular, por 3 votos a 1, uma condenação contra o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral. Os ministros consideraram que não é da competência do juiz federal Marcelo Bretas conduzir o processo que condenou o ex-governador por corrupção na área da saúde.

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“Então Sérgio Cabral não roubou o Estado?”, questionou Moro, gerando risadas na plateia do teatro. “Não vou dizer que o Cabral é inocente porque foi anulada formalmente uma decisão, após vários anos. Da mesma forma, sobre o presidente, a anulação é por motivos formais”.

O juiz Marcelo Bretas, que estava na plateia do evento no Rio, foi aplaudido pelo público do teatro. “Hoje, Bretas é um desses ‘vilões’, perigosos juízes sedentos de poder”, ironizou o ex-ministro.

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Moro afirmou ainda que medidas do STF estão enfraquecendo o combate à corrupção, citando ainda decisão relacionada ao ex-deputado Eduardo Cunha. Para ele, é necessário respeitar o sistema de Justiça, magistrados e ministros.

“Mas tem algo de errado quando um caso grande de corrupção não tem tratamento mais severo pelos Tribunais”, afirmou.

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