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A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu uma apuração preliminar para apurar um suposto esquema de ‘rachadinha’ envolvendo o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).
O procedimento vai avaliar se existem indícios de crime por parte do presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
Caso o MPF encontre fundamentos suficientes, pode pedir abertura de inquérito para investigar o caso. A apuração está sendo conduzida pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
Alcolumbre é acusado de empregador funcionárias fantasmas em seu gabinete e se apropriar de parte dos salários.
As suspeitas começaram após reportagem da revista Veja apontar que pelo menos seis mulheres seriam funcionárias fantasmas do parlamentar, recebendo os salários sem nunca trabalhar oficialmente no parlamento.
Em troca, as funcionárias receberiam uma pequena parcela do salário, enquanto o parlamentar receberia o resto do dinheiro. A acusação é de que a prática se estendeu de 2016 até o começo de 2021 e teria resultado no desvio de R$ 2 milhões.
O parlamentar negou qualquer envolvimento com as supostas irregularidades.
Chefe de gabinete do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) à época em que um esquema de rachadinhas e funcionárias-fantasmas funcionou no escritório do parlamentar no Congresso, Paulo Boudens, será ouvido pela Procuradoria-Geral da República na próxima sexta-feira (17).