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O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, determinou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e à Alvarez & Marsal —administradora judicial da Odebrecht— que forneçam documentos sobre o rompimento do vínculo entre Sergio Moro (Podemos) e a empresa de consultoria.
Em despacho emitido em 17 de dezembro, Dantas exigiu que o CNJ, corregedorias de Tribunais de Justiça e a Alvarez & Marsal “encaminhem informações acerca do número de processos de recuperação judicial em que empresas do grupo Alvarez & Marsal atuam ou atuaram na qualidade de administradora judicial desde o ano de 2013”.
À empresa de consultoria, o TCU também determinou o envio da “documentação relativa ao rompimento do vínculo de prestação de serviços com o ex-juiz Sérgio Moro, incluindo datas das transações e valores envolvidos”.
A determinação atende a um pedido do Ministério Público, em conjunto com o próprio TCU, para acesso a documentos sobre o rompimento da Alvarez & Marsal com Moro.
Os pedidos fazem parte de uma investigação que apura se houve conflito de interesses em um contrato entre o ex-juiz da Lava Jato e a consultoria norte-americana. Moro ocupava o cargo de sócio-diretor da empresa desde novembro de 2020, atuando na área de “disputas e investigações”.