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Em novo artigo publicado na noite de segunda-feira (17), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, voltou a criticar o Partido dos Trabalhadores (PT) e afirmou que a legenda está fazendo “cortina de fumaça”.
Sem citar o ex-presidiário Lula, o ministro acusa o PT de esconder a própria história recente e investir no “catastrofismo” e na “radicalização”, como “estratégia diversionista”. “Não será o PT que irá pautar a campanha presidencial”, declara.
Nogueira, que já foi aliado do PT na esfera federal e se valeu da força da legenda no Nordeste para manter sua influência regional, apresentou uma explicação para essa fase: “Apoiamos o que achávamos correto e, não fôssemos nós, muitas coisas que a legenda diz que fez sozinha não teriam acontecido”.
“Não venham falar de contradições em mudanças de posição”, antecipa-se Nogueira. E ironiza a possível escolha do ex-tucano Geraldo Alckmin para vice de Lula. “Alckmin é vendido como um salto de maturidade do partido. É mesmo, é?”, pergunta.
Para o titular da Casa Civil, os petistas tentam repetir a estratégia do recém-eleito presidente do Chile, Gabriel Boric, “radicalizar no primeiro turno para moderar no segundo”.