Política

Barroso acusa Bolsonaro de auxiliar “milícias digitais e hackers” ao ter divulgado inquérito sobre ataque hacker ao TSE

Foto: Ailton de Freitas/ Agência O Globo

Na terça-feira (1º), o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, disse que faltam adjetivos para qualificar a atitude do presidente Jair Bolsonaro por ter divulgado um inquérito da Polícia Federal sobre um ataque hacker sofrido pelo TSE.

A afirmação do também ministro do STF foi feita durante a sessão de abertura do Ano Judiciário de 2022.

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“Sempre lembrando que informações sigilosas que foram fornecidas à Polícia Federal foram vazadas pelo próprio presidente da República em redes sociais, divulgando dados que auxiliam milícias digitais e hackers de todo o mundo que queiram tentar invadir nossos equipamentos”, afirmou Barroso.

“O presidente da República vazou a estrutura interna da TI do Tribunal Superior Eleitoral. Tivemos que tomar uma série de providências de reforço da segurança cibernética dos nossos sistemas para nos protegermos”, acrescentou. 

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Durante o discurso de abertura, Barroso também disse que o TSE renovou parcerias com as principais redes sociais em operação no Brasil, “com ajustes customizados com cada uma das plataformas que incluem Facebook, Instagram, Twitter, Google (YouTube), TikTok e WhatsApp”.

O ministro revelou que conversou com o presidente do WhatsApp nesta semana porque circularam notícias de que a plataforma reduziria o limite ao número de integrantes nos grupos e aumentaria a quantidade de pessoas a quem poderiam ser transmitidas as mensagens.

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“E isso, evidentemente, facilitaria a circulação de informações falsas. Diante disso, pedi uma conversa com o presidente mundial do WhatsApp e com o representante [da plataforma] no Brasil. Tivemos uma conversa altamente construtiva, e o presidente [do WhatsApp] me assegurou que a cogitação não era exatamente esta e que não faria nenhuma modificação anterior às eleições de 2022”, garantiu Barroso.

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