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O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou ideias de controle de preços dos produtos vendidos pela Petrobras. A declaração foi feita em entrevista à Jovem Pan na segunda-feira (22).
Recentemente, o ex-presidiário Lula (PT) disse que irá “abrasileirar” a gasolina caso vença a eleição de 2022, acabando com o preço de paridade internacional, que leva em conta o valor do dólar e do barril de petróleo no exterior.
Para o ministro da economia, isso acabaria “quebrando” a Petrobras novamente. Na entrevista, ele disse que o caminho para conter a alta dos preços não é o congelamento do passado, como a esquerda está propondo.
Guedes afirmou também que o caminho é acabar com o modelo de monopólios verticais.
“Nós somos vítimas, prisioneiros, de 2 monopólios verticalizados há décadas: a Petrobras e a Eletrobras, que controlavam tudo. A Eletrobras controlava a geração, a transmissão, a distribuição [de energia elétrica], e a Petrobras, a extração, o transporte e a distribuição [de petróleo]”, disse o ministro.
“Essa solução que os políticos de esquerda deram, eles já fizeram e quebraram a Petrobras e a Eletrobras. Nós já sabemos que não funciona. Por outro lado, nós não podemos deixar 2 monopólios extraindo lucros dos brasileiros. Esse modelo chegou ao fim. A Eletrobras precisa investir R$ 15,5 bilhões só para manter sua fatia de mercado e só tem capacidade financeira para investir R$ 3 bilhões”, declarou.
“Nós sabemos que o caminho da prosperidade exige competição, livre mercado. Não é nem por questão ideológica, é por necessidade de sustentação do crescimento. Estão querendo pregar um modelo ruim, que se exauriu, estão querendo pregar uma volta ao passado. Vamos controlar os preços? Ok, vamos quebrar a Petrobras e a Eletrobras”.