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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, determinou o retorno ao cargo do desembargador Siro Darlan, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que permanecia afastado mesmo após 8 meses do trancamento de ação penal.
Em junho do ano passado, Fachin determinou o encerramento de uma ação penal contra o desembargador. “Com o trancamento da ação penal, não se justifica, por consequência lógica, a manutenção de qualquer medida cautelar nela tomada, seja pela impossibilidade natural de sua existência, seja ainda por não haver espaço para que decisões fundamentadas em provas reconhecidamente nulas continuem a produzir efeitos”, disse o ministro.
Em setembro de 2020, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) transformou o desembargador em réu por corrupção passiva e o afastou do cargo.
Os ministros do STJ receberam a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que o desembargador aceitou propina de R$ 50 mil em troca de uma decisão judicial.
A defesa de Darlan recorreu ao STF sob o argumento de que a ação é nula porque foi contaminada com provas ilegais.