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Na manhã desta quinta-feira (07), o ex-presidiário Lula (PT) voltou a defender que militantes petistas pressionem as família de deputados sobre projetos em tramitação no Congresso Nacional.
“Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas na casa, não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele, surte muito mais efeito do que fazer a manifestação em Brasília”, disse o presidente na última segunda-feira (04).
Nesta quinta, porém, Lula reafirmou a sugestão de que o público possa conversar com os congressistas, mas que isso ocorra “de forma civilizada” após bater palma na porta da casa dos deputados.
“Eu disse que, ao invés de gastar fortuna indo para Brasília fazer protesto, porque quando a gente está dentro do Congresso a gente não vê o protesto, todo deputado e senador mora numa cidade”, afirmou o petista.
“Não custa nada o povo que está reivindicando ir conversar na porta da casa dele de forma civilizada”, disse Lula em entrevista à Rádio Jangadeiro BandNews, de Fortaleza.
“Não custa nada, o cidadão vai lá, bate palma, o deputado sai de forma civilizada, atende os eleitores, pergunta o que eles querem, eles vão dizer que não querem que aprove determinada lei e o deputado diz se vai votar ou não. Qual o mal nisso, ou será que o deputado vai votar escondido?”, questionou.
“Lamentavelmente, me parece que tem deputado que não quer conversar com o povo, só na época das eleições”, disse Lula, tentando amenizar a declaração anterior dada em tom de ameaça.