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Após ser vaiado em evento do PT na última quinta-feira (14), o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, negou que a sigla de esquerda possa apoiar a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição.
“Não existe nenhuma possibilidade de o partido embarcar na candidatura do Bolsonaro”, disse em entrevista à CNN Brasil neste sábado (16).
O sindicalista ressaltou que a maior chance é de um apoio do partido ao ex-presidiário Lula (PT), mas que vai “discutir” o assunto em reunião no início da próxima semana com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
“Avisei a Gleisi que não íamos decidir o apoio no dia 3. Não significaria um rompimento do apoio ao Lula, mas gostaríamos de discutir agora em outras condições. O que pensa o PT de uma aliança mais ampla, além de parte da esquerda que o PT juntou até agora”, afirmou.
Paulinho da Força disse ainda que não quer ver seu partido como um “patinho feio” na aliança em torno de Lula e nega arrependimento por ter votado pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o que seria um dos motivos das vaias no evento petista.
“O Solidariedade não quer ser o patinho feio da aliança. Eu, por exemplo, não me arrependo de ter votado no impeachment da Dilma. Então, se for para discutir o impeachment da Dilma, nós não vamos concordar. O PT chama para a festa para ser hostilizado? Ninguém quer ser convidado para a festa para ser hostilizado”, afirmou.
Sobre um apoio amplo dentro do partido à aliança com o PT, Paulinho disse que vai trabalhar pela candidatura do petista, mas não vai “enquadrar” os diretórios que se mostrarem contrários à candidatura do ex-presidente. “Não dá para você enquadrar um diretório no Brasil inteiro, né? Tem estado que não tem como.”