Política

Justiça aceita recurso de Aras contra professor que o chamou de “poste geral da República”

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) aceitou na terça-feira (19) um recurso do procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, e abriu uma ação contra o professor da USP e colunista da Folha de S. Paulo Conrado Hübner.

Aras pediu a condenação de Hübner por calúnia, injúria e difamação por uma publicação feita pelo professor em seu perfil no Twitter. No post, Hübner chamou o PGR de “poste geral da República” e de omisso.

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Em artigo publicado na Folha, o professor também disse que Aras “é a antessala do fim do Ministério Púbico tal como desenhado pela Constituição de 1988, e também a própria sala da desfaçatez e covardia jurídicas”.

Segundo o juiz federal Marllon Sousa, relator do caso, as expressões utilizadas por Hübner podem “configurar o delito de calúnia, pois atribuíram ao querelante [Aras] a prática de fato definido como crime”.

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“Do teor das publicações indicados, tem-se que o caso merece apuração, não podendo ser rejeitada a queixa-crime sem que haja prova robusta e pré-constituída de que o querelado [Hübner] praticou o ato sem qualquer intenção de atentar contra a honra do querelante”, prosseguiu.

Em agosto de 2021, a juíza da 12ª Vara Federal Criminal de Brasília, Pollyana Kelly Maciel, rejeitou a queixa apresentada por Aras contra Hübner. O PGR entrou com um recurso. A solicitação voltou a ser rejeitada pela magistrada em outubro do ano passado.

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Pollyana considerou que embora as críticas de Conrado Hübner provoquem um “dissabor” ao PGR, elas não têm potencial para atingir sua honra.

“Mister ressaltar que a liberdade de expressão e a imprensa livre são pilares de uma sociedade democrática, aberta e plural, estando quem exerce função pública exposto a publicações que citem seu nome, seja positiva ou negativamente”, afirmou na ocasião.

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