Política

Justiça Eleitoral tem coragem para combater os que são contrários a ‘ideais constitucionais’, afirma Alexandre de Moraes

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira, que a Justiça Eleitoral tem “vontade de democracia e coragem” para combater quem é contrário aos ideais constitucionais e republicanos.

O discurso foi dado nesta quinta-feira (19) durante evento de comemoração aos 90 anos da Justiça Eleitoral.

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Moraes, que vai assumir a presidência do TSE em agosto e estará à frente do tribunal nas eleições de outubro deste ano, elogiou o sistema de votação eletrônico adotado no Brasil, que permite conhecer no mesmo dia o resultado da eleição.

Ele lembrou o surgimento da Justiça Eleitoral há 90 anos:

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“Nasceu com muita vontade, nasceu com muita coragem de lutar pela democracia e com muita coragem de lutar contra um sistema que, à época, era um sistema que tentava capturar a vontade soberana do povo, desvirtuando os votos que eram colocados nas urnas. Esse foi o surgimento da Justiça Eleitoral.  Vontade de concretizar a democracia e coragem para lutar contra aqueles que não acreditam no Estado democrático de direito. Essa mesma vontade democrática e essa coragem republicana temos hoje na Justiça Eleitoral brasileira: o Tribunal Superior Eleitora, os 27 Tribunais Regionais Eleitorais e todos os juízes eleitorais e em todas as juntas eleitorais”.

“A vontade de democracia e a coragem de combater aqueles que são contrários aos ideais constitucionais, republicanos permanece na Justiça Eleitoral”, completou.

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“Somos uma das maiorias democracias do mundo. Em termos de comparecimento, uma vez que o voto no Brasil é obrigatório, estamos entre as três maiores do mundo. E a única democracia do mundo que apura os resultados no mesmo dia. Seja nos mais de 5 mil municípios nas eleições municipais, seja nas eleições nacionais”, disse Moraes ao comentar sobre as urnas eletrônicas.

Alexandre lembrou ainda que história brasileira foi marcada por interrupções da democracia, citando a Era Vargas (1930-1945) e o regime militar (1964-1985). Mesmo na República Velha, que terminou em 1930 e quando havia eleições, ele destacou que o voto não era universal nem secreto.

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Ele também afirmou que os brasileiros devem se orgulhar da Justiça Eleitoral:

“Fomos evoluindo no sentido de cada vez mais garantir celeridade, transparência e principalmente a segurança que o povo brasileiro merece, que os eleitores brasileiros merecem. Nesses 90 anos, os brasileiros só tem do que se orgulhar da Justiça Eleitoral. É um trabalho sério. Um trabalho duro, de organização, de fiscalização, mas mais do que isso, o trabalho da Justiça eleitoral é um trabalho de afirmação dos valores democráticos, de afirmação dos valores republicanos, de conquista do estado democrático de direito”.

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