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O PL apresentou duas ações ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o PT e o ex-presidente Lula (PT) por campanha eleitoral antecipada. Estas são as primeiras iniciativas judiciais do partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra seu principal adversário nas eleições deste ano.
O PL argumenta que durante o evento realizado no Dia do Trabalhador, a cantora Daniela Mercury, fez “clarividente” pedido de voto, “que transcende muito a mera simpatia ou apoio”. Em outra frente, a Controladoria-Geral do Município e da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de São Paulo apuram suposta improbidade na contratação do show da artista com recursos públicos.
“O teor da reunião transcende qualquer reunião meramente de organização partidária, pois, além da propaganda em favor da candidatura lulista, vislumbra-se em notória propaganda negativa em desfavor do filiado ao PL, Jair Bolsonaro”, dizem os advogados.
A sigla argumenta que Lula participou de um evento no fim de abril chamado “Psol com Lula 2022” e de um ato organizado por centrais sindicais em São Paulo no 1º de Maio.
“Quem não votar pra Lula vai estar votando contra os trabalhadores, contra os artistas, contra o país, contra a Amazônia, contra tudo que a gente acredita e vem construindo democraticamente para esse país.”, disse Daniela Mercury no evento.
A Prefeitura de São Paulo chegou a suspender o pagamento do show realizado pela cantora — R$ 100 mil. A gestão municipal optou pela medida enquanto aguarda que uma investigação esclareça se o evento, pago com recursos públicos de emendas parlamentares, teve manifestações político-partidárias.