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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou na tarde desta terça-feira (07) que não é possível tolerar que alguém, cujo mandato foi legitimado pelas urnas eletrônicas, ataque o mesmo sistema.
A declaração foi feita durante o voto de desempate que manteve a cassação do deputado estadual Fernando Francischini.
“Não há como legitimar o mandato de alguém que é escrutinado sob o registro eletrônico de voto, mas que ostenta características de potencializar a desconfiança da população nas urnas sob a qual ele mesmo foi eleito”, afirmou Gilmar.
No caso de Francischini, o voto de Nunes Marques considerou que suas declarações não impactaram o resultado eleitoral de 2018.
Para Gilmar Mendes, pouco importa o impacto quantitativo, pois a vontade de ruptura representa, por si só, uma violação de “densa gravidade” contra a Constituição, merecendo “juízo absoluto de reprovabilidade da conduta”.