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Nesta terça-feira (14), o ex-presidiário Lula (PT) voltou a defender mudanças na reforma trabalhista e previdenciária. Ao falar sobre o tema, o petista abandonou o termo “revogação”, até então usado em entrevistas, e citou a necessidade de uma “revisão” das reformas.
“Nós agora vamos ter que fazer uma revisão na reforma trabalhista, na reforma da Previdência, na perspectiva de adequar aos tempos atuais sem que trabalhadores voltem a ser escravos”, afirmou o ex-presidente, em entrevista à rádio Vitoriosa, de Uberlândia (MG).
De acordo com o petista, os trabalhadores de aplicativos estão sendo “vendidos para a sociedade com a ideia de que são empreendedores”:
“Mas eles não têm nenhum direito. Se o carro quebra, se a motocicleta vira, se a bicicleta quebra, o cara não tem nenhuma seguridade social, nem pra ele nem para a família. Então, é preciso que a gente garanta a esses trabalhadores o direito mínimo”.
Lula defendeu também a distribuição do crescimento econômico com os trabalhadores: “É preciso uma redistribuição de salário. Quem faz a empresa crescer são os trabalhadores. É esse país que eu pretendo estar atrás. A sociedade tem que ser coparticipante”.
Ele prometeu recriar, se eleito, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social que havia instituído em sua primeira passagem pela Presidência.
De acordo com ele, sua ideia é transformar o país no centro de um debate, para que todos os setores “assumam a responsabilidade pelo país”.