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O presidente Biden disse nesta quinta-feira (16) que uma recessão nos Estados Unidos não é inevitável após a decisão do Federal Reserve de aumentar as taxas de juros no ritmo mais rápido em quase 30 anos.
“Primeiro de tudo, não é inevitável”, disse Biden à Associated Press em uma entrevista exclusiva. “Em segundo lugar, estamos em uma posição mais forte do que qualquer nação do mundo para superar essa inflação.”
O mercado de ações fechou com fortes perdas nesta quinta-feira (16), após o anúncio do Fed de que aumentaria sua faixa básica de juros em 0,75 ponto percentual após um alarmante aumento da inflação em maio.
“Seja confiante, porque estou confiante de que estamos melhor posicionados do que qualquer país do mundo para possuir o segundo quarto do século 21”, disse Biden à AP. “Isso não é hipérbole, é um fato.”
Ele apontou a baixa taxa de desemprego do país como motivo de otimismo. O presidente também chamou o argumento usado pelos legisladores republicanos de que o Plano de Resgate Americano – o pacote de alívio COVID-19 aprovado no ano passado – era o culpado pela inflação de “bizarro”.
A entrevista de 30 minutos no Salão Oval foi a primeira entrevista de Biden com a AP e a primeira entrevista com veículos semelhantes como Reuters, Bloomberg, Wall Street Journal e Washington Post desde que assumiu o cargo. O presidente foi criticado por fazer menos entrevistas do que seus antecessores neste momento de seu governo e, especificamente, por raramente fazer entrevistas com meios de comunicação impressos.
Biden falou especialmente a saúde mental dos americanos à medida que a inflação está aumentando e as pessoas enfrentam os altos preços do gás e dos bens.
“As pessoas estão muito, muito tristes”, disse Biden.
“A necessidade de saúde mental na América disparou, porque as pessoas viram tudo perturbado. Tudo com que eles contavam chateado. Mas a maior parte é consequência do que aconteceu, o que aconteceu como consequência da crise do COVID.”
O índice de aprovação de Biden caiu pela terceira semana consecutiva e está em 39%, com 56% dos americanos desaprovando seu desempenho no trabalho.