Nesta terça-feira (21), o presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Paulo Azi (União Brasil-BA), rejeitou avaliar a representação do PSOL pede a cassação do mandato do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
O presidente do Conselho de Ética classificou o pedido de cassação como um “absoluto descabimento” e que os fatos narrados não configuravam quebra do decoro por parte de Lira.
A liderança do PSOL justificou a denúncia contra Lira “por autoritarismo, excesso das suas prerrogativas como presidente [da Câmara], ameaça e descumprimento do regimento”.
Durante a reunião, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e outros parlamentares da oposição defenderam que caso a representação contra Lira não fosse analisada, que o processo contra Braga fosse arquivado.
A deputada Fernanda Melchiona (PSOL-RS) e o deputado Júlio Delgado (PV-MG) recorreram da decisão de Azi, e o conselho rejeitou o recurso por 13 votos a 5.
A ação contra Lira foi uma iniciativa do PSol. O presidente da Câmara e o deputado Glauber Braga (PSol-RJ) discutiram durante uma sessão no plenário, no último dia 31.