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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, mandou a Procuradoria-Geral da República (PGR) dizer se vai ou não investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso do ex-ministro da Educação (MEC), Milton Ribeiro.
A decisão da ministra de mandar para a PGR o suposto envolvimento do presidente com o pastor foi dada em uma notícia-crime apresentada pelo líder da bancada do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG).
A decisão da ministra na notícia-crime é praxe, já que cabe à PGR analisar esse procedimento e não ao STF.
“Manifeste-se a Procuradoria-Geral da República […] Na sequência, retornem-me os autos imediatamente conclusos”, disse a ministra do STF em seu despacho sobre o pedido de posicionamento da PGR.
No domingo (26), Bolsonaro voltou a defender Ribeiro, que chegou a ser preso em 22 de junho por suspeitas de irregularidades na liberação de verbas da pasta. Ele foi solto no dia seguinte e nega as denúncias.
Dois dias antes, Ribeiro aparece em um áudio relatando à filha que seria alvo de busca e apreensão, informação que o ex-ministro da Educação teria conseguido por meio de ligação recebida de Bolsonaro.