Política

Em almoço com Lula, Pacheco diz que mãe foi eleitora do petista

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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), arrancou risos e satisfação dos presentes no almoço com ele e o ex-presidente Lula (PT) nesta quarta-feira (13), em Brasília. A informações do site g1.

Pacheco declarou, no encontro, que a mãe era eleitora de Lula. Um dos presentes ao evento disse ao g1, em tom de brincadeira, que só faltou Pacheco dizer que também já havia votado no Lula.

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Segundo o site, porém, em seguida, destacou que o presidente do Senado participou do almoço em caráter institucional, e que jamais manifestaria naquela ocasião sua preferência para as eleições deste ano.

Pacheco relatou ao ex-presidente os comentários que a mãe, Marta Maria Soares, hoje já falecida, fazia na eleição de 2002.

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De acordo com o presidente do Senado, a mãe comentava: “Eu acho que agora é hora do Lula, temos de dar uma chance a ele”. O relato arrancou risos de Lula.

A reunião em Brasília foi solicitada a Pacheco por aliados de Lula, que é pré-candidato ao Planalto neste ano.

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Também compareceram ao encontro o pré-candidato a vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), e parlamentares do PT, do MDB e do PSD.

Em fala durante o almoço, Lula manifestou preocupação com “ataques” que o presidente Jair Bolsonaro faz contra as urnas eletrônicas, lembrando que ele coloca em dúvida um sistema pelo qual foi eleito deputado em várias eleições e até presidente da República.

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O petista teria dito ainda  que isso mostra que Bolsonaro está preocupado com o resultado eleitoral e, hoje, teme perder a disputa.

Em resposta – e sem citar Bolsonaro diretamente –, Pacheco teria feito questão de reafirmar o que tem dito publicamente: seu compromisso em defender o Estado Democrático de Direito, a democracia e as urnas eletrônicas.

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O presidente do Senado declarou inclusive que, caso haja algum risco para as eleições neste ano, fará defesa enfática da democracia e atuará para garantir o respeito à Constituição.

Lula também teria citou o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, por um apoiador de Bolsonaro.

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Lula voltou a dizer que participou de várias eleições polarizadas, desde quando enfrentou Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso – e que, em nenhuma delas, ocorreu um clima de tensão e violência como na atual.

Lula disse ainda que o discurso de Bolsonaro acaba incentivando seus apoiadores a partir para “atos de violência” e “ataques” contra adversários.

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Pacheco, mais uma vez sem citar o presidente da República, concordou que é preciso criar um clima de paz e de respeito às opiniões divergentes durante a eleição deste ano.

Pacheco afirmou, como já disse publicamente, que os líderes das pesquisas, Lula e Bolsonaro – que têm hoje apoio de 70% do eleitorado – devem pregar a paz, a tolerância e o respeito às opiniões divergentes.

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