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O Ministério Público Federal (MPF) arquivou uma investigação sobre o caso das diárias da Lava Jato do ex-coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, por entender que o ex-procurador não cometeu ato doloso de improbidade administrativa.
Dallagnol foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no caso.
A investigação do MPF foi aberta depois que o TCU determinou, no início de agosto, que Dallagnol devolvesse os valores de diárias e passagens pagas a outros procuradores da Lava Jato, condenando-o ao pagamento de mais de 2,8 milhões de reais.
“Com a decisão pelo arquivamento, encerram-se todas as discussões sobre a suposta inelegibilidade de Deltan, porque o órgão competente, o MPF, se manifestou para dizer que não há nem prejuízo, nem ato doloso de improbidade administrativa. Com isso, todas as ações na Justiça Eleitoral contra Deltan devem ser rejeitadas”, disse o advogado Arthur Guedes, que representa Dallagnol, para a revista Veja.