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Nesta terça-feira (27), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou o arquivamento de pedidos de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro por suposta interferência na PF durante as investigações sobre o Ministério da Educação (MEC).
Ao STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu arquivamento dos pedidos dos parlamentares.
Cármen Lúcia afirma, na decisão, que os fatos narrados por parlamentares já são investigados no inquérito que trata do suposto esquema de corrupção no MEC.
Em junho deste ano, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e pastores denunciados foram presos por suposto esquema de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do FNDE.
Logo depois, todos os presos na operação da PF foram soltos por decisão da Justiça.
De acordo com interceptação telefônica feita pela PF, dias antes da prisão, Ribeiro disse que havia recebido uma ligação de Bolsonaro em que o presidente afirmou que tinha tido um “pressentimento” de que o ex-ministro do MEC poderia ser usado para atingi-lo.