Política

TSE vê ‘irregularidade grave’ em doação do dono do jatinho que levou Lula ao Egito

José Seripieri Júnior/Fiesp

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou irregularidades graves na doação de R$ 660 mil feita pelo bilionário José Seripieri Júnior ao Partido dos Trabalhadores (PT). Este mesmo empresário preso em desdobramento da Operação Lava Jato, deu carona em seu avião Gulfstream G600 ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) numa viagem para o Egito.

De acordo com as regras fixadas em uma resolução do TSE, os partidos políticos e os candidatos são obrigados, durante as campanhas eleitorais, a informar — em um prazo de até 72 horas corridas — à Justiça Eleitoral sobre os recursos financeiros recebidos. O prazo começa a contar a partir do momento em que o dinheiro é depositado nas contas da sigla.

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Obtido pelo jornal O Globo, o documento da Corte mostra que Lula não respeitou o prazo, depois de receber os R$ 660 mil de Seripieri. A doação do empresário foi feita em 27 de setembro, mas o TSE só recebeu o relatório financeiro sobre o recurso no dia 3 de outubro, ou seja, seis dias depois — e um dia após a realização do primeiro turno, em 2 de outubro.

Com este valor, José Seripieri Júnior se tornou o segundo maior doador individual da campanha de Lula.

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Por ainda não ter assumido a Presidência, Lula não tem direito a usar as aeronaves das Forças Aéreas Brasileiras (FAB) e dependeria do aval do governo Jair Bolsonaro (PL) para liberar o transporte. Nem o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), comparecerá à COP27. 

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