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A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a rejeição dos pedidos de investigação e afastamento do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, e do diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques.
O pedido foi feito em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (18).
No documento ao Supremo, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, disse que as solicitações apresentadas pelo deputado Marcelo Calero e pelo senador Randolfe Rodrigues não tinham conexão com o inquérito que apura a existência de uma suposta “milícia digital”.
“As novas notitias criminis em questão também não trazem fatos a serem contemplados por esta investigação, já que não veiculam elementos concretos e reais de inserção em uma organização criminosa que atenta contra a democracia e o estado de direito”, afirmou Lindôra no pedido.
“O tempo vem evidenciando que, sob a motivação de apuração de ataques contra a Democracia e o Estado de Direito, determinadas investigações têm angariado objeto amplo e periodicamente modulado, para alcançar fatos e pessoas distintas, em pontos de investigação separados por apensos e novos procedimentos investigatórios criminais, sem relação de conexão ou continência”, acrescentou a vice-PGR.
Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques é suspeito de prevaricação no enfrentamento aos protestos em rodovias federais contra a eleição de Lula (PT).
Silvinei também é alvo de um outro pedido de afastamento, feito pelo Ministério Público Federal (MPF).
Já Paulo Sérgio Nogueira teve o afastamento solicitado por supostamente agir em benefício de Bolsonaro e cometer possível crime de responsabilidade no relatório do Ministério da Defesa que “não exclui a possibilidade de fraude” nas eleições.