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Nomes indicados pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir as embaixadas do Brasil na Itália e na Argentina foram barrados por conta de um acordo para manter temporariamente vagos alguns cargos considerados estratégicos por Lula (PT).
De acordo com o site Poder360, o acordo foi costurado pelo chanceler Carlos França, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores, Esperidião Amin (PP-SC), e interlocutores de Lula.
O acordo foi feito, segundo o portal, pois faltam menos de 2 meses para a posse de Lula, e não faria sentido aprovar indicados por Bolsonaro para missões diplomáticas estratégicas sob risco de serem substituídos pouco tempo depois.
Lula indicou em 11 de julho o atual embaixador brasileiro na Itália, Helio Vitor Ramos Filho, para chefiar a missão diplomática na Argentina.
Já em 15 de agosto, propôs que Fernando Simas Magalhães assumisse o cargo em Roma.
Nesta terça (22), a CRE do Senado Federal analisou sete indicações para embaixadas e organismos internacionais.
Amanhã (23), a CRE fará mais 6 sabatinas. Ramos Filho e Magalhães ficaram fora da pauta.