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Silvinei Vasques foi exonerado do cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta terça-feira (20). A exoneração dele foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP). A demissão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Ele se tornou réu em ação de improbidade administrativa por suposto uso indevido do cargo para pedir votos para o então candidato à Presidência e atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
No inquérito que apura o caso, o Ministério Público Federal (MPF) aponta que Silvinei, desde o começo das eleições, fez postagens em redes sociais com mensagens de cunho eleitoral.
Isso culminou, no dia 29 de outubro de 2022, véspera da realização do 2º turno das eleições, em uma mensagem, na sua conta pessoal no Instagram, que pedia voto para Bolsonaro.
Para o MPF, “a figura fardada do diretor-geral é simbólica (está para, no lugar de) com relação à própria Polícia Rodoviária Federal. Tanto assim o é que são investigadas supostas operações policiais durante o pleito (número bem acima do usual) e inação durante os bloqueios (de dimensão nacional) das estradas após a divulgação do resultado”, afirma o pedido do MPF, que também solicitava o afastamento de Vasques da PRF.
