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O ministro da Educação de Lula, Camilo Santana (PT), acabou com a Secretaria de Alfabetização (Sealf) da pasta. A Sealf havia sido criada pelo governo Bolsonaro, em 2019, com o objetivo de combater a alta taxa de analfabetismo no Brasil.
Com a mudança de gestão e a reformulação das políticas, a Sealf não foi incluída na nova estrutura regimental do Ministério da Educação, publicada no Diário Oficial da União em 1º de janeiro.
Apesar da decisão de extinguir a secretaria da estrutura do ministério, Camilo Santana, durante o discurso de posse, na última segunda-feira (2), disse que “garantir a alfabetização das crianças na idade certa será a prioridade absoluta” da nova gestão do MEC.
“Mais de 650 mil crianças de até 5 anos de idade abandonaram a escola nos últimos três anos. No mesmo período, cresceu em 66% o número de crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler nem escrever na idade certa. A última avaliação feita pelo Saeb mostra que apenas uma a cada três crianças são alfabetizadas na idade certa. Ou seja, a maioria é analfabeta dentro da própria escola, o que provoca graves repercussões na sequência da vida dessas crianças”, disse o ministro durante cerimônia de posse.
