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Em entrevista à Rádio CBN nesta sexta-feira (13), o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que a minuta para instaurar estado de defesa no TSE é a “materialização daquilo que apontávamos como risco à democracia”.
O documento foi apreendido na casa de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro de Bolsonaro. A minuta seria para alterar o resultado da eleição de 2022.
Pacheco disse que houve “risco de rompimento da ordem democrática do Brasil” e defendeu a responsabilização daqueles que prepararam um golpe de Estado no país.
Na conversa, Pacheco não responsabilizou o ex-presidente pelos atos do último domingo (08): “Essa responsabilização é algo que deve ser apurado […] Não posso afirmar, neste instante, qual é o envolvimento direto do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, mas evidentemente toda essa movimentação foi entorno de um mote: o questionamento das eleições que elegeram o presidente Lula, das urnas eletrônicas e da legitimidade dessas eleições”.