Política

Moro pede análise de ‘suspeição’ do novo juiz da Lava Jato e quer barrar envio de depoimento de Tacla Duran ao STF

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) pediu ao juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Eduardo Appio, que não despache mais em processos da extinta Operação Lava Jato até a análise do pedido de sua suspeição.

A apelação contra o magistrado foi feita por uma procuradora de Ponta Grossa, no interior do Paraná (PR).

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Moro também pediu para que Appio reconsidere a decisão de enviar ao STF as acusações feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran contra ele e o Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

Os pedidos do senador e ex-juiz da Lava Jato foram protocolados no bojo do processo em que Tacla Duran é réu por lavagem de dinheiro para a Odebrecht. O advogado admitiu em 2017 ter “emprestado” contas bancárias de suas empresas fora do Brasil para movimentar recursos da empreiteira.

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Duran é apontado como operador financeiro da construtora em esquemas de corrupção.

O advogado foi ouvido por Eduardo Appio na segunda-feira (27) em audiência virtual. O novo juiz da Lava Jato intimou o advogado a depor depois de revogar uma ordem de prisão preventiva contra ele decretada por Moro em 2016.

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Durante o depoimento, Duran alegou ter sofrido tentativas de ‘extorsão’ na Lava Jato em troca de facilidades para clientes.

Appio pediu à PF a abertura ‘urgente’ de um inquérito sobre as acusações de Duran. O advogado também foi colocado no programa de proteção a testemunhas.

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Moro pediu que Appio pare de proferir decisões nos autos de processos da Lava Jato até analisar o pedido de suspeição. O ex-juiz alega que seu sucessor deixou de cumprir a lei processual que estabelece a ‘precedência’ da chamada ‘exceção de suspeição’.

De acordo com o senador, o pedido deve ser analisado com prioridade, antes de Appio analisar quaisquer autos da Lava Jato.

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Segundo Moro, tal prioridade visa ‘prevenir que atos processuais sejam ordenados por juiz suspeito’.

Na ação, Moro cita decisões proferidas por Appio em autos ligados à Lava Jato antes da análise da suspeição.

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Com relação aos atos processuais envolvendo Duran, Moro diz que Appio fez uma audiência com o advogado com o ‘único propósito’ de ‘colher notícia crime requentada envolvendo parlamentares federais que atuaram no passado nos feitos da Lava Jato e em relação aos quais Vossa Excelência (o juiz) tem, reiteradamente, criticado’.

Moro diz que ‘não receia qualquer investigação’ – “mas a realização do ato revestiu-se de caráter inusitado”.

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Ainda segundo o documento de Moro, a prática de atos ‘extravagantes’ atribuídos a Appio e a ‘demora ilegal’ em apreciar a suspeição ‘apenas robustecem as preocupações do Ministério Público Federal que motivaram a exceção’.

Moro ainda argumenta que as alegações de extorsões são falsas e que análise das mesmas não é de competência do STF.

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